A parlamentar ainda fez críticas ao DER e propôs esclarecimentos de diretor
Durante seu pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, durante sessão desta terça-feira (10), a deputada Glaucione Rodrigues (PSDC) denunciou a forma como são conduzidos os trabalhos exercidos por alguns funcionários da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam). Segundo e parlamentar, a pasta já tem uma fama ruim e alguns servidores colaboram para isso.
Glaucione citou a atitude da chefe da Coordenadoria de Licenciamento e Monitoramento Ambiental (Colmam), Márcia Alves, que teria fechado o setor por conta própria e deixado empresários alguns, após viajar quilômetros, sem atendimento.
“Dona Márcia, a senhora não é dona da Colmam. Inclusive é bom lembrar que o seu salário é pago com o desenvolvimento gerado através do trabalho desses empresários humilhados na porta do seu setor”, enfatizou Glaucione.
A parlamentar acrescentou que a Colmam deve funcionar todos os dias, de segunda a sexta, no horário de expediente, como todos os demais órgãos estaduais, e para isso disse esperar uma providência do governador Confúcio Moura (PMDB).
DER
A demora na execução de obras do Departamento de Estradas e Rodagens (DER), no município de Cacoal também foi criticada. Segundo Glaucione, há dois anos, o DER teria licitado 34 km de asfalto, porém deixou de executar 17 km.
Destacou a deputada Glaucione diversas obras paradas há anos em Cacoal e citou as do Parque Sabiá, uma luta sua e que até hoje não foi finalizada. Segundo ela, o diretor do DER, coronel Lioberto Caetano, por diversas vezes durante reunião afirmou que as obras seriam retomadas.
“Antes de vir me pronunciar nesta tribuna, estive muitas vezes no DER pedindo para que o coronel resolvesse essa situação do meu município, mas nada foi feito. Esgotei minhas visitas a esse órgão”, salientou a parlamentar.
Em aparte, o deputado Hermínio Coelho (PSD), disse que DER e Sedam são dois órgãos de extrema importância para o Estado, no entanto, criticou a gestão nas duas pastas. Sobre o DER, citou o financiamento que o governo teria feito com o Bndes, para a execução de obras, a exemplo do Espaço Alternativo, em Porto Velho.
“O governo pegou mais de R$ 1 bilhão emprestado, mas o que não sumiu foi mal utilizado. O Espaço Alternativo está lá, abandonado. Asfalto feito com esse recurso já acabou, porque não tinha qualidade e tem município que nunca viu o asfalto previsto no investimento desse empréstimo”, declarou o deputado.
Dr. Neidson (PTdoB) concordou com a parlamentar em relação à lentidão do departamento e disse que Guajará-Mirim também está sofrendo com o mesmo problema há mais de dois anos. Propôs convidar o coronel Caetano, para que o gestor do DER esclareça para onde estão indo os recursos destinados à conclusão das obras paralisadas.
Glaucione salientou que muitos empresários rondonienses estariam falindo, “porque o governo do Estado entrega a ordem de serviço para a execução da obra, mas não paga”. A parlamentar citou exemplo de um empresário que chegou a fazer greve de fome em frente ao CPA, por não conseguir tocar a obra por falta de pagamento do Estado.
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