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Operador admite crimes e envolve Michel Temer

Operador admite crimes e envolve Michel Temer

Mario Miranda mencionou que o acerto foi fechado no escritório de Temer, em São Paulo.

[caption id="attachment_22158" align="alignleft" width="400"] O presidente Michel Temer estaria envolvido no caso, conforme relatou Mario Miranda (Foto: Divulgação)[/caption] Mário Miranda, operador de propinas do MDB, confessou crimes e deixou à disposição da Justiça US$ 7,2 milhões em valores repatriados. Segundo ele, o montante é oriundo de práticas ilícitas em contratos da Petrobras. O depoimento, sob sigilo, envolve contrato que, segundo a Odebrecht e os investigadores, beneficiou o MDB em 2010, em suposto acerto com políticos da cúpula do partido, dentro do escritório de Michel Temer em São Paulo. O termo foi assinado após a prisão de Miranda na 51ª fase da Operação Lava Jato, que mira suspeita de propinas em benefício do partido.
O advogado Antonio Figueiredo Basto afirmou ao juiz federal Sérgio Moro que Miranda, “procurou a Polícia Federal e Ministério Público Federal ainda em 2016 e antes da colaboração da Odebrecht com a finalidade de iniciar uma colaboração.” Em janeiro deste ano, o operador do MDB voltou a encaminhar, por meio de sua defesa, ofício à força-tarefa no qual diz estar à disposição para colaborar e para os trâmites relativos à devolução de valores decorrentes de crimes. No entanto, ele acabou preso na Lava Jato. Para os procuradores, há “contas secretas ainda mantidas no exterior e que não tiveram saldos sequestrados”, como a offshore Fairfamily Foundation, mantida por Miranda nas Bahamas. Entre as contas de valores ilícitos repatriados e já postos à disposição das autoridades pelo operador estão uma mantida no banco suíço Julius Bar, com saldo atualizado em 2 de abril de 2017 no valor de US$ 1.834.682, e outra no Credit Suisse, com saldo atualizado em 17 de março de 2017 no valor de US$ 5.449.540. Fonte: Diariodaamazonia
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