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PT cobra da Justiça dados sobre cheque de R$ 1 mi a Temer

PT cobra da Justiça dados sobre cheque de R$ 1 mi a Temer

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Fornecido por Estadão O presidente do PT, Rui Falcão, com Lula em reunião do partido, em hotel de São Paulo

O presidente nacional, do PT, Rui Falcão, cobrou da Justiça esclarecimentos sobre o cheque no valor de R$ 1 milhão que teria sido pago pela construtora Andrade Gutierrez para Michel Temer durante a campanha de 2014, denúncia que foi apresentada pela defesa da ex-presidente Dilma Rousseff ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o depoimento de Edinho Silva, ex-tesoureiro da campanha, no processo que a Corte analisa e que pode cassar a chapa Dilma-Temer.O presidente do PT, Rui Falcão, com Lula em reunião do partido, em hotel de São PauloFelipe Rau|Estadão

Se a denúncia for confirmada, afirmou Falcão, o depoimento do presidente da empreiteira, Otávio Azevedo, dizendo que o dinheiro foi repassado ao PT, precisa ser anulado. “Esse tipo de delação que tem servido como prova para muitas condenações precisa ser questionado. Se é verdade esse cheque, o depoimento dele precisa ser anulado”, disse Falcão, durante coletiva de imprensa no intervalo da reunião do Diretório Nacional do PT, em São Paulo.

Na ocasião, o delator afirmou que a empreiteira doou em março daquele ano R$ 1 milhão ao diretório nacional do PT e que esse valor teria sido pago como parte de um acerto de propina de 1% dos contratos da Andrade com o governo federal. A quantia, na versão de Otávio, teria sido repassada do diretório petista para a campanha da chapa Dilma-Temer em 14 de julho.

O cheque e os registros da prestação de contas, contudo, mostram repasse no mesmo valor feito em julho para o diretório nacional do PMDB, em nome de Temer e que, posteriormente, fez o repasse para a campanha. Para a defesa de Dilma, o delator prestou falso testemunho.

Defesa. Temer negou nesta quinta-feira, 10, por meio do porta-voz Alexandre Parola, irregularidades no recebimento do cheque. “Trata-se de um cheque nominal ao PMDB repassado à campanha do então vice-presidente, datado de 10 de junho de 2014. Reitera-se que não houve qualquer irregularidade na campanha do então vice-presidente Michel Temer”, disse.

 

Fonte Raul  Estadão

 

 

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